EMENTA

• Denomina de “José Farber” a Praça localizada no trevo da Rua dos Imigrantes com a SC 135 no Distrito São Miguel da Serra no Município de Porto União.

Integra da Norma

LEI Nº 4.916, de 13 de junho de 2023.

 

 

 

Denomina de “José Farber” a Praça localizada no trevo da Rua dos Imigrantes com a SC 135 no Distrito São Miguel da Serra no Município de Porto União.

 

 

 

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO UNIÃO, Estado de Santa Catarina, usando da competência privativa que lhe confere o inciso IV, do artigo 64, da Lei Orgânica do Município, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte LEI:

 

 

Art. 1º Fica denominada de “José Farber” a Praça localizada no trevo da Rua dos Imigrantes com a SC 135 no Distrito São Miguel da Serra no Município de Porto União (coordenadas: Lat: -26.372678º Sul; Long: -51.079885º Oeste).

 

 

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de publicação.

 

 

Porto União (SC), 13 de junho de 2023.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ELISEU MIBACH                                              RUAN GUILHERME WOLF

Prefeito Municipal                            Secretário Municipal de Administração e Esporte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO I

 

 

José Farber nasceu em São Miguel da Serra, Porto União SC, em 20 de fevereiro de 1942. filho do casal Francisco Farber e Helena Zimmermann Farber, sendo o quarto entre 08 irmãos.

 

Desde pequeno envolveu-se na atividade madeireira, profissão esta herdada de seu pai e de seus irmãos mais velhos, tornando-se sócio da empresa Irmãos Farber, tradicional fábrica de bancos de igreja.

 

Por volta do ano de 1964 José decidiu que deveria abrir sua própria empresa, e assim o fez. Havia recebido de herança uma casa de madeira e um motor estacionário. Para conseguir iniciar sua empresa ele vendeu a herança e juntou as economias para comprar um terreno, este em frente ao Clube de São Miguel. Neste terreno construiu seu primeiro barracão e ali sua marcenaria, na qual seu cunhado Lauro Werle o ajudava na fabricação dos móveis.

 

Em 1968 vendeu sua marcenaria para Emilio Paulichen e adquiriu uma serraria tocada a roda d’agua em sociedade com seu outro cunhado Pedro Koch ao lado do Rio Liso, sempre na mesma região. No mesmo ano José decidiu comprar a parte do cunhado. Após 2 anos, nesse mesmo local José construiu uma pequena usina hidroelétrica, a qual gerava energia para a serraria.

 

No ano de 1971, José decidiu retornar para a Vila de São Miguel, para instalar sua empresa, adquirindo um terreno de Norberto Weber, no qual já existia uma empresa, porém destruída em decorrência de um incêndio.

 

José construiu ali a sua empresa, serraria e marcenaria, onde eram produzidas casas pré-fabricadas de imbuia e pinheiro araucária. A energia vinda de sua usina tocava a firma e era fornecida para moradores onde a linha elétrica era transportada, e esporadicamente para a Igreja e o Clube. Foi a primeira fonte de energia elétrica da vila de São Miguel da Serra.

 

Inicialmente contava somente com a ajuda dos cunhados Lauro e Nito Werle. A partir dali a situação foi melhorando e com a ampliação dos negócios, aos poucos outros moradores da vila foram sendo contratados.

 

Ao longo dos anos sua atividade foi crescendo, e, consequentemente, foram gerados em torno de 50 empregos diretos e indiretos. Em decorrência do sucesso do modelo de casas produzidas, a empresa tornou-se referências na região, levando essas casas para vários cantos do Brasil. Nesse período também produzia mudas de pinus para plantio nas suas terras e para terceiros.

 

Com o incremento nos negócios, o Sr. José passou a investir no ramo imobiliário, construindo 03 prédios na área central de Porto União, e em torno de 30 casas de madeira para locação no bairro Santa Rosa.

Na comunidade, participou por duas vezes como presidente da Associação de Pais e Professores da Escola da localidade.

 

Sempre que possível, demonstrava muita solidariedade para com as pessoas que dele necessitavam, bem como para a escola, campo de futebol, igreja e o clube, para as quais não media esforços para ajudar através de serviços de trator para terraplanagem, transporte, doação de madeira e mão de obra.

 

Faleceu no dia 01 de julho de 2008, deixando como legado, além do patrimônio conquistado, sua visão empreendedora, honestidade, comprometimento, e uma paixão pelo trabalho, a qual, com seu elevado vigor físico o permitia trabalhar incansavelmente em prol de seus objetivos, sempre com muita dedicação, atributo este que exigia de todos aqueles que o cercavam.