Lei Ordinária 4687/2020

Tipo: Lei Ordinária
Ano: 2020
Data da Publicação: 03/09/2020

EMENTA

  • Denomina uma das vias públicas do Município de Porto União de “Jairo Mello Christ”.

Integra da Norma

LEI Nº 4.687, de 1º de setembro de 2020.

 

 

Denomina uma das vias públicas do Município de Porto União de Jairo Mello Christ.

 

 

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO UNIÃO, Estado de Santa Catarina, usando da competência privativa que lhe confere o inciso IV, do artigo 64, da Lei Orgânica do Município, faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte LEI:

 

 

Art. 1º Fica denominada uma das vias públicas do Município de Porto União de Jairo Mello Christ”.

 

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

 

Porto União (SC), 1º de setembro de 2020.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ELISEU MIBACH                    RUAN GUILHERME WOLF

      Prefeito Municipal                          Secretário Municipal de Administração e Esporte

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO I

 

Jairo Mello Christ nasceu em sete de maio de mil novecentos e trinta e nove, natural da cidade gaúcha de Lajeado. Filho de Lothar Felippe Christ e Eugênia Mello Christ.

 

Contraiu matrimônio com Delci Aparecida Hausen em primeiro de fevereiro de mil novecentos e sessenta e quatro, após quase quatro anos de relacionamento somando namoro e noivado. Dessa união tiveram três filhos: Christiane, Felipe e Caroline.

 

Iniciou seus estudos no Jardim de Infância no Colégio Madre Bárbara em Lajeado, no Estado do Rio Grande do Sul. Durante o primário e o ginásio, hoje ensino fundamental, estudou no Ginásio São José, dos Irmãos Maristas, também em Lajeado. Entre os anos de 1956 e 1958 fez o Colegial Clássico, hoje denominado Ensino Médio, que à época preparava para o ensino superior em ciências jurídicas e sociais, no Colégio Rosário, dos Irmãos Maristas, na capital gaúcha Porto Alegre.

 

Em 1959 iniciou o curso superior, na Faculdade de Direito de Passo Fundo, graduação que concluiu em 1963.

 

No ano de 1960 ingressou na política estudantil, sendo eleito Presidente do Centro Acadêmico João Carlos Machado; participou de diversos congressos promovidos pela UNE – União Nacional dos Estudantes e pela União Estadual Gaúcha. Entre as conquistas durante seu mandato foram marcantes a criação do curso de Agronomia e a criação do restaurante universitário.

 

Começou sua vida como radialista ainda adolescente na Rádio Independente de Lajeado – RS. Com quatorze anos de idade já transmitia jogos de futebol e programas gauchescos. No início do ano de 1957 fez teste de locução, sendo aprovado e em seguida estreando na Rádio Gaúcha, em caráter experimental. Em abril do mesmo ano foi contratado como locutor comercial e esportivo pela Rádio Guaíba, emissora do Grupo Caldas Júnior (Correio do Povo, Folha da Tarde, Folha da Manhã, Folha Esportiva) que entrou no ar em 27 de abril de 1957. Em fevereiro de 1958 passou a trabalhar na Rádio Farroupilha e depois na Rádio Difusora, das Organizações Diários Associados. Abandonou a locução em 1959, quando se mudou para Passo Fundo – RS, após sua aprovação para o curso superior de Direito.

 

Já em Passo Fundo, foi estagiário no Ministério Público e em um Escritório de Advogacia, onde atuou ao lado de seu pai, Lothar Felippe Christ, que era rábula e possuía boa e cativa clientela. A essa época sua mãe trabalhava como escrivã no Cartório de Órfãos e Ausentes.

 

Em janeiro de 1964 mudou-se para Porto União e iniciou uma parceria de trabalho com o Advogado João Farani Mansur Guérios, proprietário do escritório, para quem fazia inicialmente audiências e contatos. Foi também assessor jurídico da Associação Comercial e Industrial de Porto União – SC e de União da Vitória – PR.

 

Com a fundação da Associação dos Municípios do Sul do Paraná – AMSULPAR, passou a exercer a função de Secretário Administrativo do órgão.

 

Trabalhou também como assessor particular dos prefeitos Tancredo Benghi e Alcides Fernandes Luiz, ambos de União da Vitória – PR.

 

Exerceu também a atividade de professor, tendo lecionado as disciplinas de elementos de economia e educação moral e cívica na Escola Técnica de Comércio Coronel Davi Carneiro. Foi também D

Diretor Social do Lions Clube de Porto União e de União da Vitória, além de Diretor Social do Clube Concórdia durante as gestões dos Presidentes Lauro Fernandes Luiz e Getúlio Alvino Silva; além de ter sido um dos sócios-fundadores do Baú Clube de Campo.

 

Continuou com a advocacia tendo especial destaque em processos criminais de competência do Tribunal do Juri, tanto em Porto União quanto em União da Vitória. No ano de 1971, prestou concurso e foi aprovado para ingresso no Ministério Público do Estado de Santa Catarina, iniciando o exercício de suas atividades em 01 de janeiro de 1972, como Promotor Substituto, atuando nos municípios catarinenses de Porto União, Caçador e Videira.

 

Depois de um longo período como promotor substituto, optou em permanecer na Promotoria em Porto União, refutando muitas oportunidades de promoção em sua carreira. Mais tarde, foi promovido para Promotor Titular na promotoria de Tangará, que era promotoria de primeira entrância. Contudo, foi designado para atuar em Porto União, que à época estava sem promotor titular. Logo após foi promovido para Capinzal, que era promotoria de segunda entrância; em seguida a Curitibanos, permutando com o colega que atuava em Porto União, permanecendo assim como promotor titular da promotoria de Porto União. Mais tarde foi promovido para Joinville, onde em 1985 solicitou sua aposentadoria.

 

Retornando a Porto União e União da Vitória, retornou às suas atividades na advocacia. Foi Presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB de Porto União, onde teve importante participação na construção da sede social da entidade.

 

Foi atuante no Grupo Escoteiro Iguaçu, onde recebeu o título de Presidente de Honra, conseguindo entre outras conquistas, a doação junto ao Governo do Estado de Santa Catarina da área de terras que e do imóvel tombado pelo patrimônio histórico, que inicialmente pertenceu ao Colégio Serapião, posteriormente abrigou o Fórum de Justiça de Porto União e estava em desuso à época.

 

Advogou ainda por muitos anos, atuando inclusive na advocacia dativa, atendendo e ajudando muitas pessoas necessitadas.

 

Em setembro de 2012, encerrou as atividades do seu escritório, com o intuito de se aposentar definitivamente, mas mesmo em casa, atendeu ainda alguns casos especiais.

 

Faleceu no dia 28 de janeiro de 2017, vítima de uma neoplasia renal, deixando um legado de dedicação ao trabalho e amor aos familiares.